POR FERNANDO DEL CASTILLO.
Nossa Copa do Mundo foi marcada por escândalos dos ingressos que foi parar nas mãos de uma rede de cambistas internacionais, comandados pelo inglês Raymond Whelan (diretor da Match Services), e do franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana. Também estão sendo investigados Antônio Henrique de Paula e o advogado Fernando Fernandes, por favorecimento pessoal.
A Polícia Federal chegou iniciar o inquérito para investigar os 48 ingressos em nome da McDonald’s Corporation que foram apreendidos no aeroporto de Guarulhos em São Paulo, e dos 141 ingressos que estavam em nome da Johnson & Johnson e da Hyundai. Dos funcionários (um francês e um italiano) da empresa italiana Total Sports Tickets, especializada em venda de ingressos, também foram detidos pelos agentes da Polícia Federal e da Receita Federal. Até ingressos da comissão técnica da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foram apreendidos pela polícia.
O vice-presidente da AFA (Associação do Futebol Argentino), Humberto Grondona, negou participação no esquema, sendo que investigações apuram que ingressos em nome dele aparecem com a rede de cambistas.
AS EMPRESAS SÃO:
* A Match, foi criada em 1991, a empresa Londrina, conseguiu direitos de venda de ingressos e camarotes para Copa do Mundo.
* Grupo Águia é um conglomerado de empresas de turismo pertencente a família Wagner Abrahão.
* Traffic, é uma empresa de marketing esportivo e venda de direitos do empresário J. Hawilla.
Agora fica uma pergunta: Quem vai investigar a Afa, a CBF, a Fifa, as empresas e os cambistas internacionais, relacionados neste texto.
A justiça já mandou soltar todos os presos e envolvidos no escândalo do " Caixa 2 dos Ingressos ", para mim a Operação Jules Rimet, terminou em Pizza.
Foto divulgação.
O CEO da Match, Raymond Whelan é acusado de fornecer ingressos para Fofana.